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terça-feira, 20 de julho de 2010

Será que temos de ser governados por estados nações?

Desde miúdo que a organização em países me soava mal. Hoje consigo percebr racionalmente o porquê dessa intuição.
Vejamos, as elites sempre procuraram o poder. Sendo na sua vastas maioria sociopatas e psicopatas, mestres na manipulação sempre atemorizaram as massas com a perspectiva de que, se não fossem governados poderiam ter os seus bens destruídos ou roubados, serem vítimas, ou os seus familiare, de agressão ou morte. E nesse sentido, aparentemente para protejer os cidadãos, constituiram-se governos, estados de direito etc. . .
Porém observemos. O que é que os estados fazem?

Extorquem-nos o nosso dinheiro através de impostos diversos, muitos deles desnecessários ou baseados em fraude (como os do CO2, ou o resgate – bailing out- de bancos corruptos que deveraim falir para purgar o sistema financeiro)
Podem confiscar-nos os nossos bens – nos anos 30 devido à grande depressão nos EUA o governo pressionado pelos banqueiros confiscou o ouro dos americanos; ver em “Os Mestres do Dinheiro”. Em frança antes da Revolução hoube uma espécie de confiscação do dinheiro, Neste link mais sobre o assunto.
Não nos dão protecção absoluta nem para os nossos bens nem para a nossa integridade física.
O sistema de justiça favorece os ricos e prejudica os pobres.
Governos diversos ao longo da história promoveram a prisão, tortura, morte e confiscação ou destruição de bens de cidadãos cujas convicções eram contrárias às das elites no poder.
Acham que esse tempo passou?
Se acham que sim pensem melhor.

Será que precisamos de continuar a repetir os mesmos erros por mais dezenas de anos antes de acordarmos para o facto de que o sistema de governação que temos não funciona?
A alternância de partidos é uma farsa e cria apenas uma ilusão para as massas pensarem que de facto participaram no “sistema democrático”. Exerceram o seu “direito de voto e o seu dever cívico”.

O regresso a cidades estado em rede talvez seja uma possibilidade.
Ou será que os países nórdicos cuja taxa de repartição de riqueza e de distribuição de oportunidades parece ser boa, são os modelos de estado nação a seguir?
Ou será que o nível de vida que auferem tem afinal de contas a ver com a elevada formação dos seus ciadadãos?

Se for esse o caso então a “Reforma” de Lutero foi uma das causas da sua actual riqueza e aparente justiça. E um bom sistema de educação a perpetuação dessa mesma reforma.
Já no sul tivemos um defensor das elites, voluntariamente ou não o resutado foi esse.  Calvino (Jean Cauvin)- autor da contra-reforma, preferiu manter o pessoal do sul na ignorância. Aliás Calvino parece-me o exemplo paradigmático de que se a sua mãezinha tivesse abortado muito benefício teria trazido ao mundo.
Se a isso juntarmos o péssimo sistema de educação destes países, degradado por sucessivos políticos incompetentes ou apenas servindo a ONU/BCE/Clube BIlderberg etc. . . , podemos ver que futuro teremos. . . ou que não teremos.

No entanto os países nórdicos sofram de problemas semelhantes aos nossos, embora em menor quantidade. Soubemos recentemente como o governo Sueco se deixou corromper pela farmacêutica Ely Lillypara aprovar o medicamento Prozac (AQUI)
Faz sentido para mim, considerar que os governos actuais são sistemas de 2º vaga – segunda a definição de Alvin Tofler. Portanto sistemas tipo chapa cinco, tamanho igual para todos (one size fits all). Nesse sentido são também hipertrofiados, lentos, desperdiçadores de energia e de recursos. Em suma pouco ou nada eficazes. Lisboa já não sabe o que se passa em centros urbanos próximos – escassas dezenas de Km- da capital quanto mais os que estão afastados centenas de kms.

Sendo assim os governos de 3ª vaga seriam pequenos, ou mais pequenos que os estados actualmente  existentes. Adaptados às necessidades dos seus habitantes, da sua economia etc. . .  em rede- e não em pirâmide onde se exerce poder de cima para baixo-- rápidos na sua adaptação às necessidades de mudança. Actuantes no fundo como se de um organismo vivo se tratasse, ao contrário dos governos de 2ª vaga que actuam como uma máquina- gigantesca- que só sabe fazer meia dúzia de habilidades, lentamente e mesmo assim com defeitos.

Importante: na sociedade do futuro a localização e rastreio de de sociopatas e de psicopatas será crucial de modo a impedi-los de exercer cargos de liderança. Como? A decidir pelos psicólogos, sociólogos e pelas comunidades de então. Muito útil e políticamente incorrecto: impedir esses mesmos sociopatas e psicopatas de se reproduzirem.
Finalmente e crucial: a reforma política e financeira deve ocorrer em simultâneo sob pena de nenhuma delas triunfar.

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